terça-feira, 30 de novembro de 2010

MALUQUICES...

Descartes brincou - brincadeira meio paranóica!- que havia um gênio maligno sempre empenhado em enganarnos.
Outro pensador, um professor de filosofia brasileiro, imagina que, de repente, podemos não passar de cérebros em cubas ligados a um computador.

O filme Matrix nos pensa, num futuro não tão distante, sendo, na vida real, gado criado por supercomputadores para produzir a energia de que precisam, mas tendo a ilusão, via um superprograma dos mesmos supercomputadores, de uma vida muito parecida com a que vivemos hoje.

Que seja! Que a realidade seja essa, uma dessas três possibilidades!

Digo: tanto faz...

Pois, ainda assim, não seria com isso, mundo manipulado por gênio maligno, computador, supercomputador, que temos, que teríamos de lidar?

Mas talvez este pensamento, dos mais pragmatistas, seja apenas a expressão de certo cansaço no final de semestre, e no quase final de graduação... Ou, muito mais grave para uma estudante de filosofia, de total falta de sensibilidade filosófica!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA...


Pois é, muito recentemente, assisti um minicurso muito interessante sobre Hannah Arendt e mais precisamente sobre seu livro "A condição humana". O professor, também muito interessante, falou em vários momentos que tinha de se tomar cuidado para não considerar como iguais coisas diferentes e que este comportamento caracterizaria a falta de sensibilidade filosófica. Ele resumia esta atitude de, na fala popular, colocar no mesmo saco farinhas diferentes, com o dito popular bastante divertido "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"...
Sim, mas será que a filosofia não tem feito isso durante séculos, colocar no mesmo saco farinhas diferentes? Ao tentar abstrair da realidade todas as particularidades -mas, de fato, escolhendo e privilegiando algumas destas-, ao distinguir categorias e espécies, ao enunciar leis universais, não foi isso que a filosofia, e sua filha, a ciência, fizeram, reduzir a multiplicidade das coisas do mundo, simplificar a complexidade, ordenar a confusão?

De fato, a arte é pisar com delicadeza na corda-bamba tensa entre a diversidade e a unidade , entre as diferenças e as semelhanças, entre os seres e as coisas não-humanas do mundo e o mundo como totalidade, entre eles, os bárbaros, e nós, todos os humanos, entre o outro e eu...
Então, sim, claro, "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa" mas também, tudo são coisas, tudo é um, pelo simples fato de existir, todas as farinhas juntas no mesmo e imenso saco que é o mundo...

domingo, 7 de novembro de 2010

A PRIMAVERA CHEGOU!!!

Sim, eu sei, muita gente está pouco se lixando, mas, é de verdade, é importante, A PRIMAVERA CHEGOU!!!
A primavera chegou: eu a vi na Centenário!!!
Sim, lá tem umas árvores frondosas, carregadas de lindas flores amarelas, suspeito que sejam ipês amarelos, mas só um conhecedor para confirmar e afirmar... Enfim, as flores vão caindo formando um belíssimo tapete amarelo pelo chão, e deixando-me encantada!!!




Sim, adoro vê-las cairem levadas pelo vento, tão amarelas, tão delicadas, tão leves e tão finas, tão tudo, e ficam deitadas na grama, como que repousando...





Dia de Domingo e feriado fica ainda mais bonito, pois os garis que varrem os caminhos da Centenário estão de folga, eu acho, e então o tapete amarelo se estende e fica mais cheio, um arraso!





Tem outras árvores, parecidas, só que com flores rosas -será que são ipês rosas, ou roxos?-, aí o tapete pelo chão é rosa claro, e lindo também!!!



















Também tem as famosas - famosas porque essas eu já sei o nome!!!- sibipirunas, com suas espigas de flores por cima das folhas, parecendo lanças amarelas, demais!!!


















E muitas outras mais, que valem, e muito, um passeio, uns olhares, uns cheiros!!!
Aproveitemos, a primavera chegou, e dura pouco!!!
Beijos floridos para vocês!!!

domingo, 12 de setembro de 2010

Quero O Pequeno Príncipe do Brasil!!!


Sim, precisamos de uma tradução em português do Brasil do Pequeno Príncipe de Antoine Saint-Exupéry!!! Peço mil desculpas e grande perdão ao Dom Marcos Barbosa, o monge beneditino escritor que fez a tradução portuguesa que lemos até hoje, mas NÃO DÁ!!!

NÃO DÁ, NÃO DÁ, NÃO DÁ!!!

Não dá porque o texto em francês é escrito numa linguagem simples, despretenciosa, de acesso fácil para qualquer jovem francófono, ao passo que o texto português é rebuscado, na norma da língua portuguesa falada em Portugal, o que o torna distante... O texto do Saint-Exupéry é um texto próximo, um texto intimista, um desabafo, uma fábula para todos...

Enfim, gosto muito do Pequeno Príncipe, há muito tempo, e digo: quero O Pequeno Príncipe do Brasil!!!

sábado, 11 de setembro de 2010

Florestas

Sim, acreditem se quiserem, é bobagem, é maluquice, é loucura, mas é: a nova Centenário é minha floresta!!! Caminho lá na verde companhia das árvores, me regozijo com sua altura, com sua firmeza, com sua beleza, e fico com a alma mais leve!

Moral deste breve porém apaixonado desabafo:
floresta, cada um tem a que pode!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ÁRVORES

O sol nas árvores
Verde brilho
Por baixo, a sombra

O vento nas folhas
Verde leveza
No ouvido, o canto

Mangueiras em flor
Verde cheiro
No chão, pétalas